Como o pressentimento faz com que nos falemos sempre que preciso de alguém para açucarar minha vida.
Que sexto sentido tão aguçado promove esses feitos? A gente se basta... Como pode ser um inconsciente ligado dessa forma? A insustentável leveza do ser, a leveza de sermos nós, os passos leves, as vozes, os ouvidos... e a risada suave, da alma, do bem querer. O longe que deixa de ser e torna-se tão próximo que parece ser um. E o incompreensível que se compreende no pensamento, no jeito e nas palavras. Como a mão e a luva que se encaixam, mas não como corpos, como transcendências, espíritos que vagueiam pela vida perdidos e de vez em quando saltam ao chão e se firmam como árvores velhas com suas raízes presas e firmes no solo porém com as folhas a balançar lá no alto com o vento, e vem e vão, pra lá e pra cá e a brisa que remexe suave, agita, levita e deixa estar, e assim voltam ao seu estado natural, bem lá no alto das copas das árvores.
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