Clara luz da noite

Pensamento aos pedaços

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O mundo perde um estadista. Nelson Mandela foi umas das figuras mais importantes da história do século XX. Um símbolo da liberdade e do perdão reconhecido muito além das fronteiras da África do Sul, país que ajudou a libertar do Apartheid.

Madiba (seu nome do clã), foi advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.

Morreu nessa quinta-feira aos 95 anos. O funeral de Estado do ex-presidente sul-africano será realizado no domingo, 15 de dezembro, em Qunu, lugar onde passou sua infância.

Mandela já tinha a saúde frágil há vários anos, e sua morte não chega a alterar a rotina econômica da África do Sul. A Bolsa de Johanesburgo, por exemplo, faria apenas uma pausa de cinco minutos na manhã de sexta-feira.

Mas o desaparecimento dele tem um impacto moral para a sociedade sul-africana, que enfrenta um período de inquietações. Muitos consideram que a África do Sul atual, país mais rico do continente, mas também um dos mais desiguais do mundo continua distante de ser a "nação do arco-íris", com prosperidade comum e paz social, ideais defendidos por Mandela ao sair da prisão, em 1990, após 27 anos de confinamento.





                                                                         Trajetória de Mandela - vídeo em inglês

Há um ano, Amy Winehouse nos deixava. Fernanda Young, nossa musa, escreveu sobre a cantora para a Revista Trip em maio de 2008.


  ♪  Amy Winehouse - Rehab


"Quem não tiver uma Amy Winehouse dentro de si que se apresente. Vai se apresentar para uma platéia vazia, obviamente, pois nessas ninguém está interessado. Mulheres que não admitem a sua dor – aquelas que são perfeitamente esquecíveis – não merecem nenhuma poesia, ou rascunho, ou rápida melodia, pois se recusam a abrir mão do conforto de uma farsa em nome de uma verdadeira vocação: a de sofrer belamente.
O Drummond escreveu que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Um verso bonito, além de sábio, porém tipicamente masculino. Mulheres não sofrem por opção, sofrem por evolução. Nós sofremos porque percebemos coisas que os homens ainda não são capazes. Talvez, um dia.
Não há, portanto, a mulher que não sofra – há a que não se mostra. Já que o sofrimento é, para nós, uma espécie de vestido lindo, antigo e bem adornado; um Paul Poiret. À nossa disposição, no cabide. Então usaremos essa roupa, não tenham a menor dúvida. E algumas de nós o farão em público, deslumbrantemente. Como é o caso da Amy.
Você olha para ela e vê que aquela é sua maior aptidão: existir sob esse manto raro, por vezes sombrio, que a cobre. Não há nada em Amy Winehouse que não seja genuíno, e isso consegue ser gritante em sua música suave enquanto doce em sua aparência rude.
Atraente e repugnante ao mesmo tempo. Linda e digna de pena. Ora, pode haver imagem mais explícita da crucial inconstância feminina? Óbvio que é disgusting vê-la toda borrada, sem um dente, com sapatilhas a lhe denunciar as picadas que dá nos pés. Mas também é maravilhoso vê-la tão pequena, antiga de tão moderna, na medida que só os autênticos conseguem ser, e se equilibrar. Mesmo que essa idéia, a de equilíbrio, não pareça muito adequada à Amy. Para mim, é.
Amy Winehouse é um acontecimento secular, tipo Billie Holliday, Edith Piaf. A gente não tem como exigir higiene, ou conduta, ou senso de preservação, ou auto-estima, dessas mulheres. Seria pedir demais."
"Como dizer para essa moça o que ela talvez devesse ouvir? “Ei, Amy, deixe esse cara pra lá, ele não vale tanto a pena.” “Ei, Amy, faz o seguinte: toma no máximo cinco cervejas quando for ao pub.” “Ei, Amy, fume seu baseado, mas deixe o resto de lado.” Imagina a cara que ela iria te olhar?
Pela Amy Winehouse, sinto essa contradição, acho, parecida com a de todas as mulheres. Eu me identifico com a delinqüente, e a mulherona que cobre o Blake de porrada, mas me preocupo, como uma mãe com uma filha, a ponto de rezar por ela todas as noites. Uma reza sincera, para que Deus a proteja, igual faço pelas minhas meninas.
Amy, olha só: você é tão jovem... E quando fico emocionada tenho essa mania, cafona e burra, de usar reticências... Mas não!... Para a Amy Winehouse, não cabem emocionalidades baratas. A triste junkie que habita em mim não suportaria parecer uma mãezona dócil que faz promessa.
Então, mais uma dose. Por que que a gente é assim?"
"Por que bad boys são “os fodões” e bad girls são “as fodidas”? Por que os bad boys são símbolo de liberdade e as bad girls são presas para servir de símbolo? Por que bad boys são assim por rebeldia e as bad girls são assim por sem-vergonhice?
Aparentemente, o mau comportamento ficou de fora das conquistas feministas. Então que seja esta nossa nova luta: pela igualdade de direito de errar. Direito de fazer o que não se deve. De chegar em paz ao fundo do poço.
Dean Martin, Frank Sinatra, Sammy Davis Jr. e aquele outro, que eu esqueço o nome, bebiam todas, consumiam tudo, comiam qualquer uma – e eram o charmosíssimo “rat pack”.
Britney Spears, Lindsay Lohan, Paris Hilton e aquela outra, que eu também esqueço o nome, bebem uns champanhes a mais, tomam uns analgésicos, dão umas batidinhas de carro – e são as vadias bêbadas e drogadas de Hollywood.
É, o machismo acabou só para as caretas. Para as doidas continua valendo. Acho, inclusive, que as próprias mulheres têm culpa nesse atraso. Notoriamente mais competitivas entre elas, não competem apenas com a colega do lado, mas com todas as mulheres do mundo.
De Marilyn Monroe a Anna Nicole Smith, todas morreram sem uma amiga do lado. Por quê? Porque mulheres não são companheiras na sarjeta. Homens são. Ou seja, encontramo-nos no ponto em que, juntos, chegamos". 

Fernanda Young ainda dizia que torcia por ela mais do que pela seleção brasileira!!! Torcida compartilhada por muitos, porém torcida essa que acabou levando-a a morte por excesso de bebida após um período de abstinência. Sim, ela tentava deixar de lado o vício. Tentou inúmeras vezes. 



No mês de março é comemorado o Dia dos Bibliotecários!!! Por isso, resolvi fazer ao longo do mês vários posts sobre o assunto (como boa bibliotecária que sou!!!) rsrsrs...
Dia desses, navegando pelo blog Sentinela no Escuro, encontrei um post bem legal que conseguiu reunir os 10 bibliotecários que de alguma forma foram importantes para a história do mundo. Trata-se de uma lista de 25 personalidades recolhidas pelo site Online Best Colleges, eu fiz a minha lista e inclui um extra,  o admirável Jorge Luis Borges. A lista além de interessante, é curiosa e pra mim foi reveladora!


1.Melvil Dewey: criador do Sistema Decimal de Dewey, Melvil Dewey nasceu em Nova Iorque em 1851. Enquanto estudante do Amherst College, teve que trabalhar na biblioteca escolar para custear suas despesas. Acabou por permanecer como bibliotecário após a graduação. Depois de experimentar diferentes métodos de catalogação e organização para bibliotecas, o Amherst College publicou sua obra “A Classification and Subject Index for Cataloguing and Arranging the Books and Pamphlets of a Library” (Classificação e índice de assuntos para catalogar e organizar os livros e folhetos da biblioteca). Dewey é conhecido como “O pai da biblioteconomia moderna” e ajudou até mesmo a criar a Associação de Bibliotecas Americanas (ALA) em 1876.
2.São Lourenço de Roma:  como um dos santos padroeiros dos bibliotecários, São Lourenço foi um diácono católico morto pelos romanos em 258 d. C. por negar-se a entregar a coleção de tesouros e documentos do cristianismo os quais ele estava encarregado de guardar.
3.Mao Tse-tung: o homem responsável pela unificação da China durante as décadas de 1940 e 1950, quando foi formada a República Popular da China, era um bibliotecário. Em 1918, Mao era um jovem que viveu como um assistente de biblioteca na Universidade de Pequim. O bibliotecário chefe daquela universidade onde Mao trabalhava era marxista e teve êxito em arrastar Mao para o comunismo.
4.Giacomo Casanova: o infame espião, escritor, diplomata e amante  nasceu em Veneza durante a primeira metade do século 18. Apesar de ter sido um seminarista na Universidade de Pádua e no Seminário de São Cipriano, Casanova é bem conhecido por ter sido um beberrão e por seus casos escandalosos com diversas mulheres. Passou seus últimos dias trabalhando como bibliotecário em Dux,  na República Checa.
5.Papa Pio XI ou Achille Ratti: serviu a Igreja entre 1929-1939. Durante seu pontificado estabeleceu a Festa de Cristo Rei do Universo, além de ter pregado contra a injustiça social e as práticas de corrupção financeira. Antes de ter sido eleito, Ratti era um acadêmico e um bibliotecário. No Vaticano enquanto papa ficou conhecido por reorganizar os arquivos secretos.

6. J. Edgar Hoover : Como o lendário diretor do FBI, J. Edgar Hoover levou investigações domésticos de 1924-1972, como chefe do Bureau of Investigation e quando ele fundou o FBI em 1935. Em sua infância, no entanto, Hoover foi para escola à noite na Universidade George Washington e se sustentava trabalhando na Biblioteca do Congresso . Lá, ele era um mensageiro catalogador, e balconista. Em 1919, Hoover deixou a Biblioteca do Congresso e trabalhou como assessor especial do Procurador-Geral.
7.Lewis Carroll autor de Alice no País das Maravilhas, seu nome verdadeiro era Charles Lutwidge Dodgson. Dodgson cresceu em Cheshire e Yorkshire, na Inglaterra. Após graduar-se em matemática em Oxford, tornou-se o bibliotecário auxiliar da Christ Church. Deixou este cargo em 1857 para tornar-se um conferencista de matemática. Dodgson contou a história de Alice pela primeira vez para as três filhas do Deão da Christ Church em 1862. O livro foi então publicado três anos depois e continua sendo um clássico até os dias de hoje.
8.Laura Bush: a ex-primeira dama conseguiu seu mestrado em Ciências bibliotecárias na Universidade do Texas em Austin depois de  uma experiência como professora de primário. Como primeira dama do Texas, ela apoiou a campanha de George W. Bush e iniciou seus próprios projetos envolvendo educação e alfabetização. Quando seu marido tornou-se presidente dos Estados Unidos, Laura apoiou iniciativas de formação de bibliotecários e visitou diversas bibliotecas pelo mundo.
9.Marcel Proust: conhecido como um aclamado, crítico e obscuro romancista, Proust decidiu certa vez ir à escola para se tornar um bibliotecário. O escritor francês nasceu em 1871 e sua obra mais famosa Em busca do tempo perdido, continua a ser estudada nos dias de hoje.
10.Jacob Grimm: Os contos de fadas dos Grimm forma publicados pela primeira vez em 1812. Ainda hoje, as histórias de “João e Maria”, “Cinderela” e “A Branca de Neve” continuam sendo clássicos constantemente reinventados como peças teatrais, filmes da Disney e muito mais. Jacob Grimm trabalhou como bibliotecário em Kasel, após graduar-se em direito. Durante este período, Jacob e seu irmão Wilhelm reuniram contos folclóricos alemães que tratavam de cidadãos ansiosos que pretendiam unificar seus reinos tendo como base a cultura comum.

Extra. Jorge Luis Borges : Jorge Luis Borges é um escritor argentino que fez contribuições significativas para a literatura fantástica no século 20. Ele compartilhou o prêmio Formentor dos Editores Internacionais com Samuel Beckett e foi um bibliotecário municipal de 1939-1946 na Argentina, antes de ser demitido pelo regime Peron.Um de seus mais famosos contos, "A Biblioteca de Babel", descreve o universo como uma enorme biblioteca.


Marilyn Monroe, uma das mais belas mulheres da história do cinema, um ícone de beleza e sensualidade, ao longo de sua curta vida (morreu aos 36), deixou como legado centenas de fotos e dezenas de filmes, onde desfila, altiva, toda sua elegância. Registros destas passagens estarão expostos na Cinemateca Brasileira este mês, de 4 de março a 1 º de abril.

Registro de Cecil Beaton de Marilyn com a rosa era o preferido da atriz

A mostra cinematográfica traz filmes clássicos cujo protagonismo cabe à atriz, falecida há 50 anos, como “O Inventor da Mocidade” (de (Howard Hawks, 1952), “Quanto Mais Quente Melhor” (Billy Wilder, 1959), “A Malvada” 
(Joseph L. Mankiewicz, 1950), “Os Desajustados” (John Huston, 1961),  “O Pecado Mora ao Lado” (Billy Wilder,1955), “Os Homens Preferem as Louras (Howard Hawks, 1953) e “Torrentes de Paixão” (Henry Hathaway, 1952).
“Os Homens Preferem as Loiras” e “Como Agarrar um Milionário”. Estas produções eternizaram sua imagem de femme fatale, loira e poderosa.
Outro grande destaque da exposição são as fotos da carreira da atriz. Desde as imagens de Tom Kelley, publicadas na primeira edição da “Playboy” estadunidense, em 1953, passando por registros do gênio da fotografia Henri Cartier-Bresson, Monroe se mostra, sempre, estonteante. De Cecil Beaton, Marilyn ganhou seu registro predileto: deitada na cama segurando uma rosa.
Se as fotos que Bert Stern fez dela – nua em um hotel, semanas antes de morrer, em 1962 – não a agradaram (e ficaram de fora da exposição), um ensaio semelhante, feito em 1954 por Douglas Kirkland, estará na Cinemateca.
Mostra Quero ser Marilyn Monroe.

Steve Jobs ( 24/02/1955 — 05/10/2011]).


Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale do Silício.
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.

Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:

“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Steve Jobs
(Jobs aparece discursando numa formatura da Universidade de Stanford.)



Provavelmente a única mulher a possuir olhos cor de violeta, segundo relatos de quem viu de perto, encerrou hoje sua "carreira na Terra". A atriz inglesa de 79 anos, Elizabeth Taylor faleceu hoje de manhã de insuficiência cardíaca depois de passar semanas hospitalizada.
Um de seus filmes mais famosos, Cleópatra, onde vi pela primeira vez essa diva, (nota: eu era bem pequenininha, mas já me encantei por beleza tão marcante a atitudes tão voluptuosas) o que me vez nutrir interesse cinematográfico, como admiradora é claro, dessa atriz fantástica. O filme de orçamento colossal levou vários anos para ficar pronto, depois de um total reajuste no material já gravado que era considerado um fiasco. Atribue-se os percalços da filmagem ao namoro entre os protagonistas, Liz e Tim Burton, ambos casados e cuja atração entre eles foi evidente para todos, segundo notícias da época.



Liz Taylor, além de deslumbrante, símbolo de beleza e glamour foi uma das primeiras atrizes a utilizar as redes sociais como veículo de divulgação e comunicação com seu público, também foi das primeiras estrelas de Hollywood a ter sua vida pessoal esmiuçada e noticiada devido aos inúmeros casamentos polêmicos, ao todo foram 8, o que lhe rendeu apelidos nada simpáticos como destruidora de lares e viúva negra. À partir da década de 80, teve vários problemas de saúde e com os antigos vícios (de álcool e medicamentos) e como dizemos: mais "pano pra manga" para os tablóides do mundo todo. Liz usava perucas há mais de uma década em decorrência de uma cicatriz de cirurgia na cabeça.
Militante do combate à AIDS pela amfAR, nenhuma outra celebridade  foi tão comprometida no levantamento de recursos para financiar a pesquisa contra a doença, numa época na qual causava medo e as pessoas enfermas eram estigmatizadas, presidindo ações internacionais da organização. Fundou em 1991 sua própria Fundação.
Assim o legado que essa mulher maravilhosa, impestuosa e barulhenta nos deixou não foi apenas na história do cinema, a repercussão sobre sua morte está em todas as redes sociais desde a manhã de hoje e segundo seu filho Michael H. Wilding, fruto de seu casamento com Michael Wilding, "sua impressionante filmografia, seu sucesso como mulher empreendedora e seu ativismo incansável e valente na luta contra a aids, tudo isso faz a gente se sentir incrivelmente orgulhoso. Sabemos, simplesmente, que o mundo é um lugar melhor desde que minha mãe viveu nele. Seu legado nunca desaparecerá, seu espírito seguirá conosco e seu amor viverá para sempre em nossos corações".






Descanse em paz!

“Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca.”
(Jorge Luis Borges)
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires no dia 24 de agosto de 1899 e faleceu em Genebra no dia 14 de junho de 1986. Suas obras literárias foram traduzidas para 25 idiomas. Confira agora algumas frases de Jorge Luis Borges.
“Apaixonar-se é criar uma religião que tem um deus falível.”
( Jorge Luis Borges )
“A beleza é esse mistério formoso que nem a psicologia nem a retórica a decifram.”
( Jorge Luis Borges )
“Que o céu exista, ainda que nosso lugar seja o inferno.”
( Jorge Luis Borges )
“A juventude me parece bem mais próxima agora do que quando eu era jovem.”
( Jorge Luis Borges )
“Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair.”
( Jorge Luis Borges )
“Esporte: eu creio que teria que inventar um jogo no que ninguém ganhasse.”
( Jorge Luis Borges )
“A biblioteca é uma esfera cujo centro cabal é qualquer hexágono, cuja circunferência é inacessível.”
( Jorge Luis Borges )
“A literatura não é outra coisa além de um sonho dirigido.”
( Jorge Luis Borges )
Sonhar é a atividade estética mais antiga.”
( Jorge Luis Borges )
“Há derrotas que têm mais dignidade do que a vitória.”
( Jorge Luis Borges )
“Antes as distâncias eram maiores porque o espaço se mede pelo tempo.”
( Jorge Luis Borges )
“A felicidade não precisa ser transmutada em beleza, mas a desventura sim.”
( Jorge Luis Borges )
“Parece-me fácil viver sem ódio, coisa que nunca senti, mas viver sem amor acho impossível.”
( Jorge Luis Borges )
“Só aquilo que se foi é o que nos pertence.”
( Jorge Luis Borges )
“Se de algo sou rico é de perplexidades e não de certezas.”
( Jorge Luis Borges )
Jorge Luis Borges nasceu em 1899 na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina e faleceu em Genebra, no ano de 1986. É considerado o maior poeta argentino de todos os tempos e é, sem dúvida, um dos mais importantes escritores da literatura mundial.

"Seu texto é sempre o de uma pessoa que, reconhecendo honestamente a fragilidade e as limitações do ser humano, nos coloca diante de reflexões nas quais, com freqüência, está presente o nosso próprio destino." (Miguel A. Paladino).



FRAGMENTOS DE UM EVANGELHO APÓCRIFO
 (trecho)   Tradução de Carlos Nejar e Alfredo Jacques

30. Não acumules ouro na terra, porque o ouro é pai do ócio, e este, da tristeza e do tédio.

Evite acidentes, faça tudo de propósito!


É ao mesmo tempo fascinante e amoral. Celebra a vida!


Essa que vos fala

Minha foto
Existe aqui uma mulher Uma bruxa, uma princesa Uma diva, que beleza! Escolha o que quiser Mas ande logo Vá depressa Nem se atreva A pensar muito O meu universo Ainda despreza Quem não sabe O que quer...

Atalho do Facebook


Sejam bem vindos!!!

"Já aviso, aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos".
Vanessa Leonardi

Um lema

"Não me pergunte quem sou e não me peça para permanecer o mesmo".

Michel Foucault


Porque?

Pra pensar, pra desabafar, pra gritar pro mundo...
Pra compartilhar, pra chorar e pra rir de tudo!!!

tá procurando o quê?


"Apenas viver não é o suficiente, disse a borboleta, É preciso ter sol, liberdade e uma pequena flor!"

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