Clara luz da noite

Pensamento aos pedaços

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Bom humor e boa disposição social é a pedida do momento. Contando que quase morri de rir num telefonema, quem me viu com certeza pensou em loucura aguda!!! Mas estou muito bem, obrigada!!! Marte estará formando um ângulo estimulante e harmonioso à sua Lua de nascimento, e isso costuma dar uma dinamizada à vida emocional do indivíduo. Cores mais leves passam a tonificar o emocional, e este não é apenas um momento socialmente interessante como, sobretudo, tende a ser uma fase de reações emocionais positivas.

É curioso observar, como muitas vezes passamos dias, às vezes até meses e anos mergulhados numa chateação ou ressentimento. Remoemos aquilo, até que de repente - bum! Quando começamos a nos livrar "literalmente" disso, tudo flui e vem a leveza de ser... Nesses ciclos positivos deixamos emoções chatas que não nos servem mais. 

Daí a importância de conhecer gente nova, permitir-se trocar emoções com os outros, fazer coisas que nos dão prazer. É um bom momento para o intercâmbio de sentimentos, para a expressão das emoções, a brincadeira, o toque, quem sabe o beijo, a dança e tudo o que te faz feliz.









Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa.







Certa vez declamei para alguém O teu riso. Foi para alguém de belo sorriso, singelo, verdadeiro e tímido. Não gostava de sorrir, o que era um verdadeiro desperdício de "não sorrisos". Poderia contemplá-los por horas se o distribuísse para mim ou para qualquer outra pessoa, o que era de uma contradição inexplicável devido ao fato das histórias, frases ou tiradas que inventava que sempre fazia explodir em risos quem estivesse ouvindo. (Não posso me queixar de não vê-lo sorrir, tive o privilégio de ganhar alguns e até mesmo de eternizar outros.) Engraçado, muito engraçado, mas guardava uma tristeza que nem nas confissões, ou desabafos, feitos para mim consegui decifrar. Por mais que pensasse em possíveis razões, causas ou conflitos a aflingi-lo, jamais cheguei a deduzir quais seriam tais fontes de tormento, a não ser talvez por sua anciedade, sua impaciência disfarçada, sua volúpia em querer mais. E isso tudo me retorna neste momento enquanto leio, falo e penso sobre o riso. Sobre o riso verdadeiro, a satisfação do riso. Ando meio que rindo à toa! ;) O que me faz perceber que realmente - frase que li, não sei onde e não sei quando - " de tudo o que possuis, o teu riso é o que mais te valoriza"! Que pessoa não fica mais feliz quando ganha um sorriso, ou que dia não fica mais bonito? Qual mau humor  não vai embora, ou que preocupação não se dilui ao menos por uns instantes? Se passo alguns dias sem ver um sorriso fico entristecida, me entristeço também por notar que ando rindo pouco, aliás, pouquíssimo, porém sempre elogio quando vejo um, quem sabe com um incentivo as pessoas riam mais, inclusive euzinha que às vezes fico meio sisuda, mas apesar disso amo sorrisos, amo dar risada, amo gargalhar até doer a barriga, não tem prazer mais fácil, amigável e barato de se conquistar porqueo sorriso só depende de cada um, não é preciso esperar pelo outro para sorrir. Sorrio sozinha na rua às vezes, penso que devo parecer meio louca, ou totalmete, vai saber! uma pessoa de humor instável, mas deve ser assim mesmo. Afinal hoje é sexta-feira, dia de começar a rir de bobeira, de graça e sem compromisso. Ultimamente tenho passado algum tempo do meu dia a pensar e coisas assim me veem a mente e só. Mas nunca me tires o riso, qualquer riso, o meu riso, porque então morreria!



 
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda


Riso? Alguém jamais se importa com o riso? digo, rir realmente, além da brincadeira, da caçoada, do ridículo. Rir, satisfação imensa e deliciosa, satisfação completa...
Eu dizia a minha irmã, ou ela me dizia, vem, vamos brincar de rir? Deitávamos uma ao lado da outra numa cama e começávamos. Fingindo, é claro. Risos forçados. Risos ridículos. Risos tão ridículos que nos faziam rir. Então ele vinha, o verdadeiro riso, o riso inteiro, nos levar em sua imensa vaga. Risos explodidos, retomados, sacudidos, desencadeados, risos magníficos, suntuosos e loucos. E ríamos até o infinito do riso de nossos risos... Ah, o riso! Riso de satisfação, satisfação do riso; rir é viver de maneira muito profunda...  O texto foi tirado do livro Parole de Femme escrito por uma das apaixonadas feministas que marcaram com um traço característico o clima de nosso tempo (1974). É um manifesto místico da alegria. Ao desejo sexual do macho, dedicado aos instantes fugazes da ereção, portanto fatalmente associado à violência, ao aniquilamento, ao desaparecimento, a autora opõe, exaltanso-o como seu oposto, o prazer feminino, suave, onipresente, contínuo... Segundo a autora até a morte é um fragmento de alegria, e que só o macho a teme, porque está miseravelmente preso a seu pequeno eu e a seu pequeno poder... No alto, como se fosse a abóbada desse templo da volúpia, explode o riso, transe delicioso da felicidade, auge extremo da alegria. Riso de satisfação, satisfação do riso. Incontestavelmente esse riso está além da brincadeira, da caçoada, do risículo. As duas irmãs deitadas na cama não riem de nada de preciso, o riso delas não tem objeto, é a expressão do ser que se alegra em ser.

É justamente esse riso que riem Michelle e Gabrielle. Elas saem da papelaria, se dão a mãoe, na mão que está livre cada uma balança um pequeno embrulho onde há papel colorido, cola e elásticos.

_ Mme. Raphael vai ficar entusiasmada, você vai ver - diz Gabrielle, e emite sons agudos e descontínuos. Michelle concorda com ela e faz mais ou menos o mesmo barulho.

Texto em itálico: (Annie Leclerc, Parole de Femme, 1976, apud Milan Kundera, O livro do riso e do esquecimento, 1987)

Evite acidentes, faça tudo de propósito!


É ao mesmo tempo fascinante e amoral. Celebra a vida!


Essa que vos fala

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Existe aqui uma mulher Uma bruxa, uma princesa Uma diva, que beleza! Escolha o que quiser Mas ande logo Vá depressa Nem se atreva A pensar muito O meu universo Ainda despreza Quem não sabe O que quer...

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Sejam bem vindos!!!

"Já aviso, aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos".
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"Não me pergunte quem sou e não me peça para permanecer o mesmo".

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Pra pensar, pra desabafar, pra gritar pro mundo...
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"Apenas viver não é o suficiente, disse a borboleta, É preciso ter sol, liberdade e uma pequena flor!"

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