Provavelmente a única mulher a possuir olhos cor de violeta, segundo relatos de quem viu de perto, encerrou hoje sua "carreira na Terra". A atriz inglesa de 79 anos, Elizabeth Taylor faleceu hoje de manhã de insuficiência cardíaca depois de passar semanas hospitalizada.
Um de seus filmes mais famosos, Cleópatra, onde vi pela primeira vez essa diva, (nota: eu era bem pequenininha, mas já me encantei por beleza tão marcante a atitudes tão voluptuosas) o que me vez nutrir interesse cinematográfico, como admiradora é claro, dessa atriz fantástica. O filme de orçamento colossal levou vários anos para ficar pronto, depois de um total reajuste no material já gravado que era considerado um fiasco. Atribue-se os percalços da filmagem ao namoro entre os protagonistas, Liz e Tim Burton, ambos casados e cuja atração entre eles foi evidente para todos, segundo notícias da época.
Liz Taylor, além de deslumbrante, símbolo de beleza e glamour foi uma das primeiras atrizes a utilizar as redes sociais como veículo de divulgação e comunicação com seu público, também foi das primeiras estrelas de Hollywood a ter sua vida pessoal esmiuçada e noticiada devido aos inúmeros casamentos polêmicos, ao todo foram 8, o que lhe rendeu apelidos nada simpáticos como destruidora de lares e viúva negra. À partir da década de 80, teve vários problemas de saúde e com os antigos vícios (de álcool e medicamentos) e como dizemos: mais "pano pra manga" para os tablóides do mundo todo. Liz usava perucas há mais de uma década em decorrência de uma cicatriz de cirurgia na cabeça.
Militante do combate à AIDS pela amfAR, nenhuma outra celebridade foi tão comprometida no levantamento de recursos para financiar a pesquisa contra a doença, numa época na qual causava medo e as pessoas enfermas eram estigmatizadas, presidindo ações internacionais da organização. Fundou em 1991 sua própria Fundação.
Assim o legado que essa mulher maravilhosa, impestuosa e barulhenta nos deixou não foi apenas na história do cinema, a repercussão sobre sua morte está em todas as redes sociais desde a manhã de hoje e segundo seu filho Michael H. Wilding, fruto de seu casamento com Michael Wilding, "sua impressionante filmografia, seu sucesso como mulher empreendedora e seu ativismo incansável e valente na luta contra a aids, tudo isso faz a gente se sentir incrivelmente orgulhoso. Sabemos, simplesmente, que o mundo é um lugar melhor desde que minha mãe viveu nele. Seu legado nunca desaparecerá, seu espírito seguirá conosco e seu amor viverá para sempre em nossos corações".
Descanse em paz!
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