Clara luz da noite

Pensamento aos pedaços

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Ao adotar a Declaração Universal dos Direitos do Homem, no dia 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas - ONU quer deixar para trás todos os horrores que o mundo viveu com a Segunda Guerra Mundial. Quer também manter vivo e respeitado os direitos naturais de todo ser humano, independente do país em que nasceu da cor, do sexo, da religião, do partido político ou da opção sexual. As condutas nazista e fascista deixaram marcas e traumas que, se dependesse da ONU, não viriam a se repetir jamais na trajetória histórica do homem.
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação.
Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos.
Desde o estabelecimento das Nações Unidas, em 1945, um de seus objetivos fundamentais tem sido promover e encorajar o respeito aos direitos humanos para todos, conforme estipulado na Carta das Nações Unidas:

“Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações…”
Preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.

Uma data para ser lembrada e cobrada, hoje e sempre. Lembramos também da lamentável e recente perda do homem que lutou durante a vida pela igualdade entre os povos, e deixo aqui sua mais celebre frase:

"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos".
Nelson Mandela


Vimos aqui que dia 18 de dezembro é comemorado o dia do museólogo. E hoje, 18 de maio é o dia do museu. E para incentivar a aproximação da população com as artes, treze museus poderão ser visitados gratuitamente durante o mês. Os museus participantes são: Catavento, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca e Estação Pinacoteca, Paço das Artes, Museu de Arte Sacra, Museu Afro Brasil, Memorial da Resistência, Museu Casa Brasileira, Museu da Imagem e do Som, Museu do Futebol, Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida. Legal né? Mas para quem não sabe, alguns museus de São Paulo têm dias fixos com entradas gratuitas. Dicas e informações aqui.
Eu amo museus, sou suspeita pra falar. Esse ano eles estão nos meus planos de coisas que quero fazer mais do começo do ano.
Bom, informação não falta, então corre lá visitar um museu!! 



                                                                    ♫ ♪ Fuzzcas - Acorde Mais Cedo




Quando eu era criança, adorava ir passear no museu. Minha mães nos levava, eu e minha irmã, quase todos os sábados. Era nosso divertimento, e claro brincávamos na praça depois. 
Todas as vezes visitávamos sala por sala, e em cada uma minha mãe ia contando histórias que aconteceram por detrás daqueles objetos, quadros e documentos. Havia uma sala de exposições, que era novidade todo mês, mas gostava mesmo das antiguidades!!!
Anos mais tarde, quando na faculdade de biblioteconomia - oi? - sim, biblioteconomia, imaginava se haveria a possibilidade de trabalhar em um museu após tantas visitas a eles, fotos e encantamentos. 
Mas nada dura para sempre, nem  os sonhos. A vida passa, a gente corre e planos ficam pra trás.

Museu Paulista


Dia 18 de dezembro é o Dia do Museólogo no Brasil. A profissão foi regulamentada em 1984, o dia nacional foi instituído 20 anos depois como reconhecimento pelo papel fundamental do museólogo para o fortalecimento da cultura brasileira.


Tem muita coisa pra conhecer por aí! 

Guia museus brasileiros

Museus imperdíveis em São Paulo

Museus no mundo

Museus por tema

Museus no Face

Museus no blog

E mais museus

Adoooooooooro!!!

Há um ano, Amy Winehouse nos deixava. Fernanda Young, nossa musa, escreveu sobre a cantora para a Revista Trip em maio de 2008.


  ♪  Amy Winehouse - Rehab


"Quem não tiver uma Amy Winehouse dentro de si que se apresente. Vai se apresentar para uma platéia vazia, obviamente, pois nessas ninguém está interessado. Mulheres que não admitem a sua dor – aquelas que são perfeitamente esquecíveis – não merecem nenhuma poesia, ou rascunho, ou rápida melodia, pois se recusam a abrir mão do conforto de uma farsa em nome de uma verdadeira vocação: a de sofrer belamente.
O Drummond escreveu que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”. Um verso bonito, além de sábio, porém tipicamente masculino. Mulheres não sofrem por opção, sofrem por evolução. Nós sofremos porque percebemos coisas que os homens ainda não são capazes. Talvez, um dia.
Não há, portanto, a mulher que não sofra – há a que não se mostra. Já que o sofrimento é, para nós, uma espécie de vestido lindo, antigo e bem adornado; um Paul Poiret. À nossa disposição, no cabide. Então usaremos essa roupa, não tenham a menor dúvida. E algumas de nós o farão em público, deslumbrantemente. Como é o caso da Amy.
Você olha para ela e vê que aquela é sua maior aptidão: existir sob esse manto raro, por vezes sombrio, que a cobre. Não há nada em Amy Winehouse que não seja genuíno, e isso consegue ser gritante em sua música suave enquanto doce em sua aparência rude.
Atraente e repugnante ao mesmo tempo. Linda e digna de pena. Ora, pode haver imagem mais explícita da crucial inconstância feminina? Óbvio que é disgusting vê-la toda borrada, sem um dente, com sapatilhas a lhe denunciar as picadas que dá nos pés. Mas também é maravilhoso vê-la tão pequena, antiga de tão moderna, na medida que só os autênticos conseguem ser, e se equilibrar. Mesmo que essa idéia, a de equilíbrio, não pareça muito adequada à Amy. Para mim, é.
Amy Winehouse é um acontecimento secular, tipo Billie Holliday, Edith Piaf. A gente não tem como exigir higiene, ou conduta, ou senso de preservação, ou auto-estima, dessas mulheres. Seria pedir demais."
"Como dizer para essa moça o que ela talvez devesse ouvir? “Ei, Amy, deixe esse cara pra lá, ele não vale tanto a pena.” “Ei, Amy, faz o seguinte: toma no máximo cinco cervejas quando for ao pub.” “Ei, Amy, fume seu baseado, mas deixe o resto de lado.” Imagina a cara que ela iria te olhar?
Pela Amy Winehouse, sinto essa contradição, acho, parecida com a de todas as mulheres. Eu me identifico com a delinqüente, e a mulherona que cobre o Blake de porrada, mas me preocupo, como uma mãe com uma filha, a ponto de rezar por ela todas as noites. Uma reza sincera, para que Deus a proteja, igual faço pelas minhas meninas.
Amy, olha só: você é tão jovem... E quando fico emocionada tenho essa mania, cafona e burra, de usar reticências... Mas não!... Para a Amy Winehouse, não cabem emocionalidades baratas. A triste junkie que habita em mim não suportaria parecer uma mãezona dócil que faz promessa.
Então, mais uma dose. Por que que a gente é assim?"
"Por que bad boys são “os fodões” e bad girls são “as fodidas”? Por que os bad boys são símbolo de liberdade e as bad girls são presas para servir de símbolo? Por que bad boys são assim por rebeldia e as bad girls são assim por sem-vergonhice?
Aparentemente, o mau comportamento ficou de fora das conquistas feministas. Então que seja esta nossa nova luta: pela igualdade de direito de errar. Direito de fazer o que não se deve. De chegar em paz ao fundo do poço.
Dean Martin, Frank Sinatra, Sammy Davis Jr. e aquele outro, que eu esqueço o nome, bebiam todas, consumiam tudo, comiam qualquer uma – e eram o charmosíssimo “rat pack”.
Britney Spears, Lindsay Lohan, Paris Hilton e aquela outra, que eu também esqueço o nome, bebem uns champanhes a mais, tomam uns analgésicos, dão umas batidinhas de carro – e são as vadias bêbadas e drogadas de Hollywood.
É, o machismo acabou só para as caretas. Para as doidas continua valendo. Acho, inclusive, que as próprias mulheres têm culpa nesse atraso. Notoriamente mais competitivas entre elas, não competem apenas com a colega do lado, mas com todas as mulheres do mundo.
De Marilyn Monroe a Anna Nicole Smith, todas morreram sem uma amiga do lado. Por quê? Porque mulheres não são companheiras na sarjeta. Homens são. Ou seja, encontramo-nos no ponto em que, juntos, chegamos". 

Fernanda Young ainda dizia que torcia por ela mais do que pela seleção brasileira!!! Torcida compartilhada por muitos, porém torcida essa que acabou levando-a a morte por excesso de bebida após um período de abstinência. Sim, ela tentava deixar de lado o vício. Tentou inúmeras vezes. 



DAS COISAS MEMORÁVEIS




Um dia o mundo inteiro vai ser memória.
Tudo será memória.
As pessoas que vemos transitar naquela rua,
as gentis ou as sábias, ou as más, todas, todas.
E o mendigo que passa sem o cão,
o ginasta, a mãe, o bobo, o cético, a turista.
Deus, inclusive, regendo o fim das coisas
memoráveis, também será memória. Deus
e os pardais.
E os grandes esqueletos do Museu Britânico.
Todo sofrimento será memória. Eu, sentado aqui,
serei só estes versos que dizem haver um eu
sentado aqui.
De Pequenos Assombros Antonio Brasileiro (1998/2000)

Evite acidentes, faça tudo de propósito!


É ao mesmo tempo fascinante e amoral. Celebra a vida!


Essa que vos fala

Minha foto
Existe aqui uma mulher Uma bruxa, uma princesa Uma diva, que beleza! Escolha o que quiser Mas ande logo Vá depressa Nem se atreva A pensar muito O meu universo Ainda despreza Quem não sabe O que quer...

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Sejam bem vindos!!!

"Já aviso, aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos".
Vanessa Leonardi

Um lema

"Não me pergunte quem sou e não me peça para permanecer o mesmo".

Michel Foucault


Porque?

Pra pensar, pra desabafar, pra gritar pro mundo...
Pra compartilhar, pra chorar e pra rir de tudo!!!

tá procurando o quê?


"Apenas viver não é o suficiente, disse a borboleta, É preciso ter sol, liberdade e uma pequena flor!"

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