A Folha Ilustrada traz em uma das manchetes o título: Curador do MoMA mostra Henri Cartier-Bresson inédito.
Considerado uma das figuras mais representativas da fotografia contemporânea, Henri Cartier-Bresson estaria completando cento e dois anos amanhã. Mas a reportagem trata do lançamento de um livro-catálogo com obras inéditas do artista, dizendo que “trazer à tona obras inéditas de artistas consagrados e já mortos é uma tentação e um grande perigo”. Fotos inéditas
Cartier-Bresson |
Um dos pioneiros do fotojornalismo moderno, Cartier-Bresson atravessou o século 20 lançando seu olhar humanista sobre os eventos mais marcantes da história. Seu conceito de trabalho era o de transformar a realidade em arte. Ele costumava afirmar que um bom fotógrafo deve captar o "instante decisivo" - o momento exato de bater a foto, quando se alinham "cabeça, olho e coração".Mais sobre Cartier-Bresson
Editado agora no Brasil pela Cosac Naify, Henri Cartier-Bresson: o século moderno chega na sequência do sucesso da mostra "Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo", realizada no ano passado, no Sesc Pinheiros, com público recorde de 160.560 pessoas. A exposição fez esgotar em pouco tempo os 3.000 volumes do livro homônimo lançado pela Cosac Naify em parceria com a Edições Sesc.
O próprio Cartier-Bresson (1908-2004) dizia que seu sucesso se deveu, em boa parte, à primeira exposição realizada por ele, em 1947, no MoMA, num tempo em que a fotografia estava longe de ser legitimada como arte pelas grandes instituições.
Além das fotos inéditas, o livro tem anotações que Cartier ocultava. “Expõe, também, a dicotomia entre o fulgurante artista de viés surrealista dos anos 1930 em oposição ao fotojornalista do pós-Guerra”.
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”.
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”.
Henri Cartier-Bresson
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