Clara luz da noite

Pensamento aos pedaços


Roberta (Srta. R.) no trabalho



Hoje é dia do Blog Day.
Hoje vou assim parabéns pelos 3 anos!!!!!


A festa é© sua




É desesperadora, excitante, envolvente, sufocante e sedutora a história da Dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho. Acabei de lê-lo e me sinto arrebatada, exausta de tanto sofrer junto com os personagens Marguerite Gautier e Armand Duval que vivem um amor sincero, arrebatador e desiludido. A história de amor mais triste que li na vida. Alguma semelhança com a vida real é mera coincidência!

Greta Garbo como a cortesão Marguerite Gautier, com um buquê de camélias


A camélia, flor usada pela cortesã Marguerite, é uma flor emblemática e de forte significado. Durante toda a história ela foi usada por personalidades ou representada de inúmeras formas, mas denotando sempre força, firmeza de ideais e liberdade, "grandeza da alma".


Em 1848, o escritor Alexandre Dumas Filho publica o famoso livro A Dama das Camélias, que narra o drama e o romance de uma cortesã por um rapaz da sociedade e todas as dificuldades que ela sofre até o leito de morte por esse amor. A obra foi inspirada no romance do escritor com a cortesã Marie Duplessis, e ainda no fato de ser ele próprio filho ilegítimo de Alexandre Dumas.

A flor também foi símbolo da luta contra a escravidão no Brasil – os abolicionistas a usavam como uma senha para se identificarem – até Coco Chanel, a maior de todas as estilistas, adotou a camélia como símbolo, no entanto, pouco se sabe sobre o que é que a levou a fazer da camélia o seu emblema. Há quem diga que Coco usava uma camélia branca na lapela...


É exatamente essa força que a personagem representa, ela é o vigor do romance, que trata o desejo de Armand em ficar com ela, o sofrimento de ambos e a renúncia por causa desse sentimento tão violento.


É um livro fascinante, comovente. O autor consegue com que sintamos o amor, o desespero, desilusão, desejo... É arrepiante, e sufocante vivenciar esses arroubos. Descrito em lindas palavras que nos faz chorar em prantos!


Mais do que uma história de amor, é a história do amor mais puro e profundo vivido por almas transtornadas, é inefável!

Segundo minha previsão astral para esses dias Marte está em Quadratura com Lua natal o que significa que nesta fase, definitivamente estarei agindo sob impulso. E minha natural irritabilidade? Esta nem se fala. Foi mais ou menos assim que passei esses dias mesmo... Me preocupei demais por coisas que não mereciam tanta importância, perdi um pouco mais do sono, dormi pouco a semana toda, o que obviamente acabou me deixando bastante estressada, com rompantes de euforia, mesclado com tristeza e nervosismo. Junte-se a isso o trânsito da Lua em Quadratura com Mercúrio natal, quando existe o perigo de que os sentimentos e emoções inundem nosso lado racional, tornando as idéias extremamente subjetivas. Sentimos, no entanto, uma forte necessidade de expressar nossas emoções. Enfim, esse é um momento crítico para a comunicação com as pessoas, principalmente com aquelas com quem estamos mais intimamente envolvidos. Nesses momentos ouvimos que somos exageradas ou dramáticas, mas ninguém realmente “a fim” de nos ouvir! E realmente dá vontade de fugir, mas não se esconder, apenas ir curtir num lugar bem distante e esquecer que o mundo existe! Se tudo isso tem realmente influencia no nosso modo de agir, eu realmente não sei, sei apenas que estava bastante irritada esses dias, e até o começo da manhã de hoje, mas está passando, resolvi que não vou deixar os assuntos se transformarem em problemas, pelo menos vou tentar, como por exemplo uma simples escolha de um par de óculos. (É... é isso, voltarei a usar óculos nem acredito, mas essa é outra história.) E não consigo escolher, AHHHHHHHHH!!!! Detesto usar óculos!!! Ou talvez nem deteste tanto assim, mas as lembranças da infância e adolescência em que convivia com este objeto não são das mais agradáveis... mas isso já passou, sinto assim, porque então não consigo escolher??? Deve ser o encontro dos meus anseios me deixando louca! Um pouquinho mais né, porque louca sempre fui!!! Que vontade de voar!...



É amanhã a última fase de uma possível conquista em minha vida. Esperada há anos, pela primeira vez estou nervosa com a situação. E pela primeira vez também estou procurando, pesquisando, enlouquecendo com as dicas da internet. Dicas e dicas de coisas que parecem óbvias mas que num momento crítico podem por tudo a perder. Estou falando de análise de competências e entrevista de emprego. Ai! Isso está me deixando mais inquieta...



Bom, acabei de encontrar uma ótima resposta para uma péssima pergunta, daquelas que sempre aparecem nas situações sitadas. Espero que ajude, pois pensar em nossos pontos fracos num ambiente de avaliação, quando estamos nervosos ou ansiosos não é muito fácil, ainda mais com as milhares de dicas da net dizendo para amenizá-los ou transformá-los em respostas positivas!

E a melhor forma de reagir a tal pergunta? "...Lembre-se: você deve manter um ambiente positivo. Então, falar sobre os seus pontos fracos não vai ajudar em nada. Não vejo nenhum motivo para que a pessoa fale mal dela mesma. Tenho pensado muito sobre essa questão, e cheguei à conclusão que a melhor saída é: não fale sobre as suas fraquezas. Diga que o seu ponto fraco é não saber falar sobre os seus pontos negativos. Você não estará mentindo, apenas omitindo características negativas, que não precisam ser expostas em uma entrevista." E eu digo que essa resposta só demonstra que o entrevistado não lida bem com suas fraquezas, pois quer fale ou não, todo mundo possui algum defeito. Melhor citar algum exemplo e completar com o que está fazendo para superá-lo!

A Folha Ilustrada traz em uma das manchetes o título: Curador do MoMA mostra Henri Cartier-Bresson inédito.

 

Cartier-Bresson
Considerado uma das figuras mais representativas da fotografia contemporânea, Henri Cartier-Bresson estaria completando cento e dois anos amanhã. Mas a reportagem trata do lançamento de um livro-catálogo com obras inéditas do artista, dizendo que “trazer à tona obras inéditas de artistas consagrados e já mortos é uma tentação e um grande perigo”. Fotos inéditas



Um dos pioneiros do fotojornalismo moderno, Cartier-Bresson atravessou o século 20 lançando seu olhar humanista sobre os eventos mais marcantes da história. Seu conceito de trabalho era o de transformar a realidade em arte. Ele costumava afirmar que um bom fotógrafo deve captar o "instante decisivo" - o momento exato de bater a foto, quando se alinham "cabeça, olho e coração".Mais sobre Cartier-Bresson


 
Editado agora no Brasil pela Cosac Naify, Henri Cartier-Bresson: o século moderno chega na sequência do sucesso da mostra "Henri Cartier-Bresson: Fotógrafo", realizada no ano passado, no Sesc Pinheiros, com público recorde de 160.560 pessoas. A exposição fez esgotar em pouco tempo os 3.000 volumes do livro homônimo lançado pela Cosac Naify em parceria com a Edições Sesc.


 
O próprio Cartier-Bresson (1908-2004) dizia que seu sucesso se deveu, em boa parte, à primeira exposição realizada por ele, em 1947, no MoMA, num tempo em que a fotografia estava longe de ser legitimada como arte pelas grandes instituições.


 
Além das fotos inéditas, o livro tem anotações que Cartier ocultava. “Expõe, também, a dicotomia entre o fulgurante artista de viés surrealista dos anos 1930 em oposição ao fotojornalista do pós-Guerra”.

“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”.



Henri Cartier-Bresson





Acabei de comentar sobre o texto de Affonso Romano de Sant' Anna , vim só cumprir promessa de compartilhar. Para quem já está na fase, bom proveito, para quem ainda não chegou, guarde com carinho.



Fazer 30 anos

Affonso Romano de Sant'Anna

Quatro pessoas, num mesmo dia, me dizem que vão fazer 30 anos. E me anunciam isto com uma certa gravidade. Nenhuma está dizendo: vou tomar um sorvete na esquina, ou: vou ali comprar um jornal. Na verdade estão proclamando: vou fazer 30 anos e, por favor, prestem atenção, quero cumplicidade, porque estou no limiar de alguma coisa grave.

Antes dos 30 as coisas são diferentes. Claro que há algumas datas significativas, mas fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30 anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais agudamente descortinar.

Fazer 40, 50 ou 60 é um outro ritual, uma outra crônica, e um dia eu chego lá. Mas fazer 30 anos é mais que um rito de passagem, é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural. Talvez haja quem faça 30 anos aos 25, outros aos 45, e alguns, nunca. Sei que tem gente que não fará jamais 30 anos. Não há como obrigá-los. Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos. Fazer 30 anos é coisa fina, é começar a provar do néctar dos deuses e descobrir que sabor tem a eternidade. O paladar, o tato, o olfato, a visão e todos os sentidos estão começando a tirar prazeres indizíveis das coisas. Fazer 30 anos, bem poderia dizer Clarice Lispector, é cair em área sagrada.

Até os 30, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é hora de começar a pagar. Mas também se poderia dizer: até essa idade fez-se o aprendizado básico. Cumpriu-se o longo ciclo escolar, que parecia interminável, já se foi do primário ao doutorado. A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho, escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho. A vida já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens, todo tipo de viagens, até das drogas já retornou quem tinha que retornar.

Quando alguém faz 30 anos, não creiam que seja uma coisa fácil. Não é simplesmente, como num jogo de amarelinha, pular da casa dos 29 para a dos 30 saltitantemente. Fazer 30 anos é cair numa epifania. Fazer 30 anos é como ir à Europa pela primeira vez. Fazer 30 anos é como o mineiro vê pela primeira vez o mar.

Um dia eu fiz 30 anos. Estava ali no estrangeiro, estranho em toda a estranheza do ser, à beira-mar, na Califórnia. Era um homem e seus trinta anos. Mais que isto: um homem e seus trinta amos. Um homem e seus trinta corpos, como os anéis de um tronco, cheio de eus e nós, arborizado, arborizando, ao sol e a sós.

Na verdade, fazer 30 anos não é para qualquer um. Fazer 30 anos é, de repente, descobrir-se no tempo. Antes, vive-se no espaço. Viver no espaço é mais fácil e deslizante. É mais corporal e objetivo. Pode-se patinar e esquiar amplamente.
Mas fazer 30 anos é como sair do espaço e penetrar no tempo. E penetrar no tempo é mister de grande responsabilidade. É descobrir outra dimensão além dos dedos da mão. É como se algo mais denso se tivesse criado sob a couraça da casca. Algo, no entanto, mais tênue que uma membrana. Algo como um centro, às vezes móvel, é verdade, mas um centro de dor colorido. Algo mais que uma nebulosa, algo assim pulsante que se entreabrisse em sementes.
Aos 30 já se aprendeu os limites da ilha, já se sabe de onde sopram os tufões e, como o náufrago que se salva, é hora de se autocartografar. Já se sabe que um tempo em nós destila, que no tempo nos deslocamos, que no tempo a gente se dilui e se dilema. Fazer 30 anos é como uma pedra que já não precisa exibir preciosidade, porque já não cabe em preços. É como a ave que canta, não para se denunciar, senão para amanhecer.
Fazer 30 anos é passar da reta à curva. Fazer 30 anos é passar da quantidade à qualidade. Fazer 30 anos é passar do espaço ao tempo. É quando se operam maravilhas como a um cego em Jericó.

Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.

(13.10.85)

O texto acima foi extraído do livro "A Mulher Madura", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1986, pág. 36.



Elas são mais maduras, sensuais, menos tímidas, mais realistas e, principalmente, vividas. As balzaquianas, como ficaram conhecidas as mulheres de 30 anos, já suportaram muitos preconceitos pelo estigma que essa palavra trazia.

O escritor francês Honoré Balzac, que viveu no início do século XIX, foi o primeiro a falar da incompatibilidade de casais e trazer à tona a discussão sobre a idade feminina. Foi ele quem considerou as de 30, mulheres no ápice da sua vida sexual, que conhecem como ninguém a arte de seduzir e encantar, e têm muitas histórias para contar.

Como na adolescência, a mulher desabrocha depois dos 30 anos. Adquire um ar mais sensual e os hormônios, mais harmonizados, borbulham diferente. A pele tem outra textura, o cheiro fica mais forte e elas, mais sensíveis. Além disso, há um florescimento de valores intelectuais e espirituais, como se a vida começasse aos trinta, ou pelo menos um novo sentido de vida, aonde as dúvidas vão se modificando, os medos são substituídos e os valores aperfeiçoados. Ficamos mais soltas, sabemos o que queremos, muito até já conquistamos, somos muito mais seguras para seguir o caminho que queremos, menos pudicas, mais fortes, são muitos os benefícios que a experiência nos traz.


Falam de uma tal “crise dos 30”, eu particularmente não estou preocupara com a tal crise, talvez por nem ter notado sua presença tão próxima, a não ser em conversas e alguns meios de comunicação que se dizem direcionados às mulheres e que insistem em dar modelos de comportamento, atitude ou estilo de vida, que nem sempre são bons conselhos ou idéias válidas! Mas ela dá o ar da graça mesmo sem ser chamada, pois sabemos que nessa idade já somos vencedores, já passamos por muita coisa, crescemos, melhoramos (será? eu acredito que sim!), e embora a vida tenha começado há tempos, só agora os pontos começam a ser contados. Assim, abre-se o placar da crise dos 30, um drama que assola muita gente, mas que, se vivida com equilíbrio, pode se converter no pontapé inicial de uma verdadeira e definitiva conquista.


Ah! Isso tudo que posto aqui, é porque à partir de hoje dia 19 de agosto, faltam exatamente cinco meses para eu me tornar uma balzaquiana! E nessas trocas incessantes de mensagens eletrônicas, recebi um texto de Affonso Romano de Sant'Anna sobre o assunto que gostei bastante e quero compartilhar. E o mais interessante, li que a mulher atinge o auge de sua beleza aos 31 anos. Rumo aos 31 então!!! Sem medo dos trinta.




O que mais as espanta é que, de repente, percebemos que somos balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Para concluir o pensamento, algumas palavras do autor sobre nós:


"Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... obedece a um sentimento consciente. Escolhe... dando-se. A mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar... Uma mulher... se esconde sob mil véus... Afaga todas as vaidades... (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer (...) Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até embelezar-se com a desgraça”.

Por que será que nesse tempo frio, temos mais fome? Ouvimos dizer que no inverno a temperatura cai e gastamos mais energia para mantermos a temperatura do nosso corpo e o corpo gasta muita energia para manter a temperatura corporal. Para repor essa energia o nosso corpo pede comida já que é através dela que obtemos nossa primeira fonte de energia.
Bem, faz três meses que mudei minha alimentação quase que totalmente. E não foi pra melhor não! Noto isso porque procuro cuidar da alimentação, já percebi alimentos que me fazem bem e outros que nem tanto e fui me adequando ao longo dos anos. Principalmente esse ano que voltei a tomar café da manhã, pois embora soubesse da sua importância, havia anos que pulava essa refeição.  Hoje como duas vezes de manhã quase todos os dias! E quando chego em casa do trabalho, mal consigo relaxar e já estou procurando comida!!! E não pára por aí, tenho comido 50% a mais de massas, pães e até doces, além de esquecer o que são frutas! Ainda mais essa semana que esfriou novamente e para aumentar a ansiedade estou com o punho machucado e não posso fazer quase nada, tenho que ficar com ele imóvel! Assim o que encontro para fazer a não se comer? Não sei como ainda não estou brigada com a balança!!! Mas para melhorar novamente meus hábitos e acabar com a crise com minha consciência, vou voltar a seguir as dicas que ando lendo...



Dicas de alimentação para o inverno:
Dizem que costumamos ter menos sede na estação fria, por isso tão importante quanto no verão é hidratar-se e aquecer-se ao mesmo tempo. Para isso o melhor é aderir ao costume de ingerir sopas, caldos de uma infinidade de sabores de preferência no jantar. Tomar chás quentes, antes de dormir, e um caldo de missô pela manhã, tomado em jejum. (Essa do missô em jejum é nova pra mim, que descobri a sopa a pouco tempo mas já adotei para refeição noturna!) Continuar comendo verduras, legumes e até as frutas esquecidas!

O Castelo dos Pirineus, René Magritte.
(Coleção H. Torczyner)


Esta é mais uma das obras que compõem o universo misterioso de Magritte. O Castelo dos Pirineus do surrealista René Magritte (1898-1967). Ela simboliza a véspera do fim do mundo. Um asteroide gigantesco, com um castelo dos Pirineus esculpido no topo, vem do espaço para colidir com a Terra em 21 de dezembro de 2012. (segundo previsões Maias) Será mesmo o fim do mundo? Enquanto não descobrimos, (já passei por um "dia do fim do mundo", foi em 1999, como podemos constatar nada acabou!!!), bem, soube a pouco que Jostein Gaarder, um dos meus escritores favoritos, lançou um livro de mesmo título. Fala obre um reencontro de duas pessoas ao contrário, um totalmente crente e ou outro cético, um todo razão e outro transcendência. É o primeiro romance dele onde os personagens são pessoas maduras e vividas, com pontos de vista diferente da natural curiosidade juvenil.

No mês passado recebi essa mensagem de um amigo muito querido, que há tempos atrás começou a plantar uma sementinha em minha mente sobre escrever. Fomos por muito tempo amigos virtuais, por isso nossas conversas eram em sua maioria escritas, e ele insistia que eu escrevia muito bem e então por que não escrevia um livro? Não sei se foi falta de credibilidade em mim, apesar de ser um cara bem sensato, ou porque nunca havia pensado no assunto, porém nunca tinha tentado. Até que reli Agua Viva num momento muito bom na minha vida e comecei a escrever algumas coisinhas que como sempre acabo perdendo como palavras ao vento e talvez tenha sido por isso que finalmente resolvi começar um blog. Mas deixo aqui uma afirmação, esses meus rompantes vêm e vão. Palavras conexas ou simplesmente sentimentos traduzíveis me agraciam e me deixam de repente, portanto vou continuar enquanto houver vontade. O texto me alegrou muito, foi uma surpresa boa pro coração e traduz muito da nossa relação. Desconfio que ele me entendia mais do que eu! Lá vai... 



Difícil querer definir amigo.
Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.
É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz.
É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.
É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo "por vir".
É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia.
É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas.
É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você.
É quem sabe que viver é ter história pra contar.
É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos.
É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.
Amigo é multimídia.
Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática.
É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.
É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.
É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de  má interpretação: amigo é quem te ama "e ponto".
É verdade e razão, sonho e sentimento.
Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista.



              
Olhos de Esmeralda

Ponto aprendido por quem tem amigo!


                                                               




                                                                     




                                              







21ª Bienal do Livro em São Paulo - de 12 a 22 de agosto
Vá ao site da Bienal, área de visitantes - profissionais do livro, professores e bibliotecários - gararantam sua credencial gratuita. Acesse, faça o cadastro, confirme e basta imprimir a confirmação de registro.
Essa operação garante a sua isenção e rapidez na entrada da Bienal.




Na Folha de S. Paulo de hoje, na capa do caderno Ilustrada saiu a seguinte notícia:
Em plena sexta-feira 13, vampiros iniciam amanhã a programação da Bienal Internacional do Livro de SP.
A abertura oficial é hoje, mas apenas para convidados da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do evento, e gente do mercado editorial (quem sabe um dia eu esteja entre os convidados!!) A programação inicial do Salão de Ideias, principal espaço do evento, reforça a temática juvenil que tem sido a marca do evento e apela para o enorme sucesso da série "Crespúsculo".
Após a abertura, com Zé do Caixão, personagem do cineasta José Mojica Marins, haverá mesa com escritores nacionais de livros de terror e conversa com o autor Conn Iggulden ("O Imperador").
Fechando o dia no salão, um convidado com afinidade sanguínea (literalmente) com o vampirismo: Dacre Stoker, sobrinho-bisneto de Bram, autor do "Drácula".
O público será incentivado a embarcar no clima: quem amanhã for fantasiado entrará de graça na Bienal do livro sp e concorrerá a prêmios!!!


Picture of Bram Stoker's Dracula - 1928 Garden City




Sabe quando dá aquela sensação boa de dever cumprido? É assim que estou me sentindo!
Neste exato momento escrevo de dentro de um ônibus (São Paulo - Americana), comendo vários pães de queijo (a fome me assolava), cansada à exaustão, mas inteiramente bem comigo mesma! Estou me sentindo até mais leve, apesar dos meus pés parecerem dois chumbos. Contraditório né? Porém é assim que é!
Mas me deixa degustar meu pãozinho de queijo, aliás, sou louca por eles. Até pareço mineira, uai!
Acabei de sair da rodoviária, adoro observar a infinidade de luzes dessa cidade, ao cair da tarde então, são lindas! E por falar nela, sou completamente apaixonada por São Paulo. Estou sempre tentando me mudar pra cá. Por falar nisso, a sensação de dever cumprido se deve a isso: mais uma tentativa, entrevista, prova, falta de idéias quando de repente... elas chegaram, fiz minha parte e acredito que foi tudo bem. Por isso estou muito feliz! Serão os astros conspirando a meu favor? Bem, mas estou tranquila, só comemorando cada etapa em sua vez!
Xiiiiii... os pães de queijo acabaram, e eram quinze! Não que eu tenha contado, era o que dizia conter na loja onde comprei!! rss... Acho que estava com fome mesmo!
Agora saimos da cidade, vou tentar relaxar um pouco, estou um tanto agitada com a situação! O que é outra contradição se levar em conta que acabei de dizer que estou tranquila... mas é assim que me sinto agora: no meio dessa profusão de sensações tão contradizentes!

Evite acidentes, faça tudo de propósito!


É ao mesmo tempo fascinante e amoral. Celebra a vida!


Essa que vos fala

Minha foto
Existe aqui uma mulher Uma bruxa, uma princesa Uma diva, que beleza! Escolha o que quiser Mas ande logo Vá depressa Nem se atreva A pensar muito O meu universo Ainda despreza Quem não sabe O que quer...

Atalho do Facebook


Sejam bem vindos!!!

"Já aviso, aqui a casa é ventilada, o coração é quente e as vontades têm a temperatura exata para os sonhos".
Vanessa Leonardi

Um lema

"Não me pergunte quem sou e não me peça para permanecer o mesmo".

Michel Foucault


Porque?

Pra pensar, pra desabafar, pra gritar pro mundo...
Pra compartilhar, pra chorar e pra rir de tudo!!!

tá procurando o quê?


"Apenas viver não é o suficiente, disse a borboleta, É preciso ter sol, liberdade e uma pequena flor!"

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