O mundo perde um
estadista. Nelson Mandela foi umas das figuras mais importantes da história do
século XX. Um símbolo da liberdade e do perdão reconhecido muito além das
fronteiras da África do Sul, país que ajudou a libertar do Apartheid.
Madiba (seu nome do
clã), foi advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994
a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da
moderna nação sul-africana.
Morreu nessa quinta-feira
aos 95 anos. O funeral de Estado do ex-presidente sul-africano será realizado
no domingo, 15 de dezembro, em Qunu, lugar onde passou sua infância.
Mandela já tinha a saúde frágil há vários anos, e sua
morte não chega a alterar a rotina econômica da África do Sul. A Bolsa de
Johanesburgo, por exemplo, faria apenas uma pausa de cinco minutos na manhã de
sexta-feira.
Mas o desaparecimento
dele tem um impacto moral para a sociedade sul-africana, que enfrenta um
período de inquietações. Muitos consideram que a África do Sul atual, país mais
rico do continente, mas também um dos mais desiguais do mundo continua distante
de ser a "nação do arco-íris", com prosperidade comum e paz social,
ideais defendidos por Mandela ao sair da prisão, em 1990, após 27 anos de
confinamento.
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