É incrível como tudo muda o tempo todo no mundo...
O que sabemos que está ao nosso lado num instante pode não estar mais lá num piscar de olhos!!!
Calma! Não perdi nada repentinamente, só a nuvem negra que me acompanhava há dias, parece que sumiu. (Espero que para sempre!) Ainda estou um tanto angustiada com a atual "conjuntura" da minha vida, mas tenho "... pé em deus e fé na taba..." que vou me encontrar em algum lugar!
E com esse novo espírito li um poema que compartilho com vocês no próximo post, agora sábias palavras...
Paz e luz!
Namastê!
"Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. Amar era tão infinitamente melhor; curtir quem hoje se ausenta era tão imensamente mais rico. Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. Mas às vezes aquietar-se e esperar que o amor do outro nos descubra nesta praia isolada é só o que nos resta. Entramos no casulo fabricado com tanta dificuldade, e ficamos quase sem sonhar. Quem nos vê nos julga alheados, quem já não nos escuta pensa que emudecemos para sempre, e a gente mesmo às vezes desconfia de que nunca mais será capaz de nada claro, alegre, feliz. Mas quem nos amou, se talvez nos amar ainda há de saber que se nossa essência é ambigüidade e mutação, este silencio é tanto uma máscara quanto foram, quem sabe, um dia os seus acenos." Lya Luft
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