Esse post é a cópia de um email que recebi de uma colega de profissão. De tão interessante e por passar sua idéia de forma clara e objetiva resolvi manifestar com as palavras dela!
"Bom dia colegas gostaria muito que dessem uma lida nesta reportagem da veja.
A todas as bibliotecárias, solteironas ou não...
Boa noite,
Na literatura define-se Manifesto como um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou conclamar uma comunidade para uma determinada ação. E é isto que me proponho...
Não de hoje que todos os cidadãos de bem têm lutado contra todo e qualquer tipo de discriminação, seja de credo, de raça, de opção sexual, de classe social, de tamanho de manequim, de biotipo, de cor de cabelo, de time de futebol, enfim... de tudo o que possa ser caracterizado como pejorativo, ofensivo ou depreciativo.
Mais é sempre assim, uma geração luta contra este tipo de atitude, a outra geração usufrui as benesses destas conquistas e a terceira geração volta a perder o que foi conquistado ao longo dos anos.
Sou da geração que lutou, e ainda luta, contra estes tipos de preconceitos. E vou sempre me posicionar a respeito, cobrando também atitude de meus conhecidos.
No texto o (acho eu) jornalista Mário Mendes utiliza como esteriótipo pejorativo a profissão de "bibliotecária". Estou acostumada a este tipo de manifestação, mais nunca imaginei ler isto em um veículo dito como veículo de massa.
Li recentemente que o jornalismo oscila entre uma imagem romântica de árbitro social e porta-voz da opinião pública e a de empresa comercial com poucos escrúpulos que recorre a todo tipo de estratégia para chamar a atenção e multiplicar as vendas. Estou vendo percebendo para onde a balança anda pendendo ultimamente...
Estou certa de que para detonarem o estilo, moda, roupa ou seja lá o que for que eles acham que a Dilma deve ou não usar, poderiam ser utilizados conceitos concretos sobre "moda" sem a utilização de cliches antigos e discriminatórios como o que utilizaram.
Estou enviando este e-mail com cópia para a redação da Revista Veja e espero que todos, que não concordem com este ou qualquer outro tipo de preconceito, respondam para mim e para a referida revista.
Esta semana vamos dar a Revista Veja muito mais do que as dezenas de páginas de anúncios.
Pensando melhor, este e-mail não é só para as bibliotecárias, é para todas as pessoas que se encontram fora de qualquer padrão pré estabelecido que identifica sucesso na vida social...
NÃO IMPORTA...
"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso.
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht (1898-1956) "
A todas as bibliotecárias, solteironas ou não...
Boa noite,
Na literatura define-se Manifesto como um texto de natureza dissertativa e persuasiva, uma declaração pública de princípios e intenções. O manifesto destina-se a declarar um ponto de vista, denunciar um problema ou conclamar uma comunidade para uma determinada ação. E é isto que me proponho...
Não de hoje que todos os cidadãos de bem têm lutado contra todo e qualquer tipo de discriminação, seja de credo, de raça, de opção sexual, de classe social, de tamanho de manequim, de biotipo, de cor de cabelo, de time de futebol, enfim... de tudo o que possa ser caracterizado como pejorativo, ofensivo ou depreciativo.
Mais é sempre assim, uma geração luta contra este tipo de atitude, a outra geração usufrui as benesses destas conquistas e a terceira geração volta a perder o que foi conquistado ao longo dos anos.
Sou da geração que lutou, e ainda luta, contra estes tipos de preconceitos. E vou sempre me posicionar a respeito, cobrando também atitude de meus conhecidos.
No texto o (acho eu) jornalista Mário Mendes utiliza como esteriótipo pejorativo a profissão de "bibliotecária". Estou acostumada a este tipo de manifestação, mais nunca imaginei ler isto em um veículo dito como veículo de massa.
Li recentemente que o jornalismo oscila entre uma imagem romântica de árbitro social e porta-voz da opinião pública e a de empresa comercial com poucos escrúpulos que recorre a todo tipo de estratégia para chamar a atenção e multiplicar as vendas. Estou vendo percebendo para onde a balança anda pendendo ultimamente...
Estou certa de que para detonarem o estilo, moda, roupa ou seja lá o que for que eles acham que a Dilma deve ou não usar, poderiam ser utilizados conceitos concretos sobre "moda" sem a utilização de cliches antigos e discriminatórios como o que utilizaram.
Estou enviando este e-mail com cópia para a redação da Revista Veja e espero que todos, que não concordem com este ou qualquer outro tipo de preconceito, respondam para mim e para a referida revista.
Esta semana vamos dar a Revista Veja muito mais do que as dezenas de páginas de anúncios.
Pensando melhor, este e-mail não é só para as bibliotecárias, é para todas as pessoas que se encontram fora de qualquer padrão pré estabelecido que identifica sucesso na vida social...
NÃO IMPORTA...
"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso.
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht (1898-1956) "
E temos dito!!!
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