Este post é sobre a insustentável leveza do ser, a insustentável efemeridade das coisas, dos dias, das horas...
Acontece tudo tão depressa, sem a gente perceber. Estamos ligados no automático desde que nos tornamos autônomos, tanto que chegamos a parecer animações de nós mesmos, como autômatos, apenas se repetindo a cada dia, dia após dia, seguindo assim pelos meses e anos...
Estou me sentido apática, indiferente ao que me rodeia, estou sem vontades só seguindo como que por uma onda morna e lenta mesmo notando a relógio girar cada vez mais rápido, no calendário, os meses passam, as folhas se soltam sozinhas e caem como num filme em que o tempo passa depressa....
São as mudanças na vida, ou a falta delas, que trazem esse "vão". A vida, as relações com pessoas, o cotidiano que anda me deixando insípida, automática e desanimada... não gosto disso. Perceber-me assim é perceber que a vida está passando e não estou nem olhando pra ela...
Sei que não sou a mesma pessoa, ninguém é o mesmo para sempre, nada é igual... "tudo vive em contínuo intercâmbio com o todo, transformando-se sem cessar", é o que se diz sobre o ensinamento budista sobre a impermanência. Apesar das mesmices da minha atual rotina, na qual me prostrei, e soma-se a isso uma pitada de frustração, uma dose de desilusão, colheres de hipocrisia e temos que conviver com a vileza do ser humano.
Qual conclusão que chego??? De que preciso mudar isso..... E já tomou alguma providência???? Ainda não, estou muito cansada para isso....
"já não sou o mesmo, como você também não é. Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções. Mas o que vivemos vai ficar guardado para sempre dentro de nossos corações" (Caio F. de Abreu)
Nota: Quando falo de pessoas, falo daquelas que não escolhemos para nosso convívio e que somos obrigados, por força maior, a compartilhar de nossas vidas, porque amizades, são pessoas escolhidas pelo coração, que trazem luz pras nossas vidas, são quase outra espécime de pessoas!
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